Quando
pensamentos em comportamentos aditivos recordamos, regra geral, o consumo de
substâncias ilícitas, o álcool e o tabaco. Contudo, frequentemente, esquecemos
outras dependências como a cafeína, as compras de forma desmedida (oniomania) e
o jogo patológico.
Com a crescente proliferação do mercado das apostas desportivas, associada aos já tradicionais jogos de lotaria e às famosas “raspadinhas”, o jogo patológico tem vindo a tornar-se cada vez mais dominante na sociedade.
Devemos recordar que esta psicopatologia engloba a vertente mais tradicional do jogo em papel, mas também a – muito em voga – tendência para jogar online. E é nesta última vertente que situa-se um dos grandes perigos. Atualmente, jogar está à distância de um simples “clique”. Longe vai o tempo em o jogador ia ao encontro do jogo, seja no casino ou no estabelecimento comercial mais próximo onde vendessem os “boletins dourados”. Hoje em dia, basta estar confortavelmente instalado no seu sofá para poder usufruir destes jogos e é precisamente neste ponto que residem os atuais desafios para os psicólogos que trabalham a supracitada problemática: o crescente facilitismo no acesso a estas cadeias de dependência.
São características do jogador: a mentira (ex. esta semana ainda não joguei); a exacerbação de sentimentos; a impulsividade (ou seja, o impulso em jogar) e a abstinência (a chamada “ressaca”, tal como os consumidores de drogas). Ora, é precisamente a impulsividade a grande característica afetada pela ascensão da vertente online desta patologia, uma vez que nunca foi tão acessível aderir ao jogo. Paralelamente, surge – decorrente do jogo através da internet – a dificuldade na identificação de casos mais complexos em fases precoces do desenvolvimento da patologia, o que consequentemente leva a limitações em termos de acompanhamento e tratamento.
Em súmula, o jogo patológico representa um comportamento mal-adaptativo por parte do indivíduo, que coloca o próprio jogo como figura central na sua vida. Este, cede repetidamente ao impulso de jogar, tal como o consumidor de substâncias ilícitas cede ao impulso de consumir.
A incapacidade em resistir ao “vício pelo jogo” leva ao surgimento de outros problemas na vida do indivíduo, nomeadamente ao prejuízo das relações íntimas, familiares e sociais, bem como a situações de desemprego ou morbilidades de ordem psiquiátricas como outros comportamentos aditivos ou pensamentos suicidas.
O diagnóstico deverá ser efetuado recorrendo aos instrumentos clínicos disponíveis, analisando as consequências do jogo nas dimensões pessoal, financeira e relacional.
Face ao exposto, importa agir de modo célere para que seja o Homem a controlar o jogo e não o contrário.
Com a crescente proliferação do mercado das apostas desportivas, associada aos já tradicionais jogos de lotaria e às famosas “raspadinhas”, o jogo patológico tem vindo a tornar-se cada vez mais dominante na sociedade.
Devemos recordar que esta psicopatologia engloba a vertente mais tradicional do jogo em papel, mas também a – muito em voga – tendência para jogar online. E é nesta última vertente que situa-se um dos grandes perigos. Atualmente, jogar está à distância de um simples “clique”. Longe vai o tempo em o jogador ia ao encontro do jogo, seja no casino ou no estabelecimento comercial mais próximo onde vendessem os “boletins dourados”. Hoje em dia, basta estar confortavelmente instalado no seu sofá para poder usufruir destes jogos e é precisamente neste ponto que residem os atuais desafios para os psicólogos que trabalham a supracitada problemática: o crescente facilitismo no acesso a estas cadeias de dependência.
São características do jogador: a mentira (ex. esta semana ainda não joguei); a exacerbação de sentimentos; a impulsividade (ou seja, o impulso em jogar) e a abstinência (a chamada “ressaca”, tal como os consumidores de drogas). Ora, é precisamente a impulsividade a grande característica afetada pela ascensão da vertente online desta patologia, uma vez que nunca foi tão acessível aderir ao jogo. Paralelamente, surge – decorrente do jogo através da internet – a dificuldade na identificação de casos mais complexos em fases precoces do desenvolvimento da patologia, o que consequentemente leva a limitações em termos de acompanhamento e tratamento.
Em súmula, o jogo patológico representa um comportamento mal-adaptativo por parte do indivíduo, que coloca o próprio jogo como figura central na sua vida. Este, cede repetidamente ao impulso de jogar, tal como o consumidor de substâncias ilícitas cede ao impulso de consumir.
A incapacidade em resistir ao “vício pelo jogo” leva ao surgimento de outros problemas na vida do indivíduo, nomeadamente ao prejuízo das relações íntimas, familiares e sociais, bem como a situações de desemprego ou morbilidades de ordem psiquiátricas como outros comportamentos aditivos ou pensamentos suicidas.
O diagnóstico deverá ser efetuado recorrendo aos instrumentos clínicos disponíveis, analisando as consequências do jogo nas dimensões pessoal, financeira e relacional.
Face ao exposto, importa agir de modo célere para que seja o Homem a controlar o jogo e não o contrário.
Dr. Marcelo Costa
Psicólogo Clínico | Diretor Técnico de IPSS | Presidente RSDHEAS Portugal
Tlm. 962 834 095 | Email. marcelocosta10@live.com.pt
Rua Dr. Abel Pais Cabral, nº 7 | 3520-032 Nelas
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