Antes de levar o leitor a
uma viagem de (auto)reflexão é importante esclarecer que cada Ser Humano é
único e irrepetível. Todos nós temos características que nos diferencia dos
demais, contudo também temos certos traços que remetem para uma identidade
coletiva, seja ela societária ou familiar.
É de elementar consenso que o meio em que o Ser Humano cresce e progride
é importantíssimo para a definição do mesmo. Além do mais, as interações
relacionais e comunicacionais que a pessoa mantém, em especial durante a fase
desenvolvimental, são reveladoras de quem seremos no futuro.
Os pais, ou qualquer pessoa que exerça essa função na vida de uma criança
– seja um avô, um tio ou um padrasto – deverá fazê-lo através de imposição regras,
limites, hierarquias, mas ao mesmo tempo de confiança, carinho, atenção e
dedicação. Estes são a meu ver, os ingredientes-chave para o sucesso
desenvolvimental da personalidade de todo o Ser Humano.
Não existirá maior felicidade que do que a “passagem de testemunho” de um
pai para um filho. É um sentimento de legado que a pessoa deixa perpetuado no
mundo. Também por este motivo, mas acima de tudo, por convicção de que a forma
educacional que a criança/jovem recebe, aliado às relações interpessoais que
vai estabelecendo, bem como o contexto onde cresce, favorecem o correto
desenvolvimento da personalidade e – consequentemente – da saúde mental.
Assim, na minha conceção o Ser Humano é resultado da soma dos pais
(família/familiar que cuida) + 1. Este “+ 1” reporta-se às características
idiossincráticas que cada pessoa possui.
Em suma, caro leitor, devemos todos valorizar a educação que damos às novas gerações para que estas sejam compostas por gente resiliente, com garra e repleta de convicções humanas e socais.
O futuro está, verdadeiramente, nas nossas mãos!
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